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Por que separar as finanças pessoais dos gastos da sua empresa?

Quando falamos de organização e planejamento financeiro, é comum encontrar pessoas que não tem o controle do fluxo de caixa, sem saber da importância de separar as finanças pessoais dos gastos da sua empresa.

Entre os principais motivos para isso acontecer, podemos destacar a praticidade ou a comodidade de utilizar contas e cartões que já se tem na pessoa física.

Tendo em vista que, muitas vezes, a burocracia e os custos para ter conta corrente e cartão de crédito na pessoa jurídica, se tornam um obstáculo.

Mas mesmo parecendo um simples detalhe, esse pode ser um grave erro para a saúde financeira empresarial. Continue comigo para entender.

Planejamento financeiro empresarial

De forma prática, quando não separamos as finanças pessoais e empresariais, pode gerar diversos problemas tanto na pessoa física quanto na jurídica. 

E assim, trazer dificuldade no gerenciamento financeiro, no acompanhamento de resultados, na precificação, e, por consequência, até mesmo nos objetivos financeiros e estratégias. 

Para uma boa saúde financeira, podemos listar dois pontos de extrema importância para começar:

Conhecer as previsões de receitas e despesas futuras

Ter um planejamento e assim criar objetivos e metas de resultados como também conseguir diagnosticar qualquer possível desequilíbrio financeiro antes de acontecer.

Acompanhar o realizado

Aquilo que efetivamente acontece no dia a dia financeiro, rotineiramente tendo sempre uma base de comparação de previsto e realizado para estar ciente se o planejamento está efetivamente acontecendo. Caso não esteja, é hora de replanejar e corrigir a rota antes de maiores problemas.

Como separar as finanças pessoais dos gastos da sua empresa?

A fim de aplicar os dois pontos acima em ambas as frentes, separar as finanças pessoais dos gastos da sua empresa acaba simplificando muito o gerenciamento financeiro.

Além disso, possibilita uma análise clara de resultados pois cria-se uma conexão lógica entre as duas frentes. 

Sendo de maneira simplória a sequência:

  1. Todo dinheiro que entra na empresa, precisa pagar todas as despesas da empresa.
  2. Caso necessário, separar parte do resultado da empresa (valor que sobra após o pagamento de todas as despesas) para os meses futuros (exemplos: capital de giro, compras de material ou insumos ou melhorias e investimentos caso exista necessidade).
  3. O que sobra é o que pode ser direcionado como receita para o orçamento pessoal.
  4. No orçamento pessoal, com essa receita em mãos, pagar todas as despesas pessoais e separar um valor para consumo pessoal.
  5. O que sobrar, investir.

Importante ressaltar que, o ideal é ter contas e cartões separados para despesas e receitas da pessoa física e da empresa justamente para um gerenciamento mais simples e rápido. 

Portanto, aqui cabe uma dica prática: não precisa ser necessariamente uma conta PJ para a empresa.

Afinal, hoje é possível abrir uma conta digital em bancos como o Nubank, C6, Original, Inter, entre outros sem ter custos e sem sair de casa, tendo inclusive algumas opções exclusivas para conta jurídica.

Ou seja, o importante é fazer essa separação para facilitar sua organização e não se perder nas entradas e saídas da vida pessoal e jurídica.

Quer saber mais sobre a separação das finanças pessoais dos gastos da empresa e dicas para organização financeira?

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